De acordo com o livro “Sapiens: uma breve história da humanidade”, a cerca de 70 mil anos atrás ocorreu a Revolução Cognitiva, onde surgiu em nós – seres humanos – novas formas de pensar e se comunicar. Esse salto no conhecimento fez-nos distanciar dos demais animais, nos tornando capazes de criar um número infinito de frases e sinais, cada um com um significado diferente, como por exemplo, a pintura rupestre abaixo, datada de 45 mil anos atrás.

Todavia, apesar das tintas já se encontrarem em nosso meio por tanto tempo, tem-se notado sua ausência nos quebra-molas da cidade. E pode-se dizer que esta ausência está, infelizmente, na forma de uma “política inclusiva”, não há pintura em quebra-molas: novos, velhos, grandes, pequenos, do centro da cidade e de bairros mais afastados.
Válido salientar que a manutenção dos quebra-molas não visa motivos estéticos, para deixar a cidade mais bonita – não – o principal motivo é a segurança tanto do motorista, quanto dos pedestres que podem se envolver em um eventual acidente causado por uma lombada “invisível”. Em um cenário o otimista, onde nenhuma vida venha a se prejudicar, o dano pode ser traduzido em meios materiais, sendo um pneu estourado, um conjunto de suspensão prejudicado…
A sinalização das lombadas não é um favor, é um dever regulamentado pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), Instituído pela Lei Federal nº 9.503/1997, nos artigos 94, 95 e 334. Além disso, nota-se que para executar a pintura, não é necessário grande alocação de mão de obra, tampouco maquinário tecnológico ou pesado, é uma tarefa ível de ser feita em um curto período de tempo.
E por fim “ah, mas tantos problemas em Ouro Fino e vocês preocupados com lombadas">Ex-funcionários da Gardenia continuam sem pagamento e lista de dívidas da empresa deve ser divulgada
Confira abaixo as fotos retiradas, hoje (24), de alguns quebra-molas no município:
Rua Monte Rivello – próximo a entrada do Estádio Municipal Rua Monte Rivello – próximo a entrada do Estádio Municipal de Ouro Fino Rua Humaitá – Várzea Rua Sofía Anauate Khabbaz – Várzea Rua Rogério Gissoni – próximo a Câmara Municipal de Ouro Fino Rua Rogério Gissoni – rua da Câmara Municipal de Ouro fino Rua Ciro Carpentieri – em frente a E. E. Professora Delorme de Avellar Muniz, ainda é possível ver resquícios da tinta Rua Benedito Ramos Muniz – Jardim Belo Horizonte Rua Afonso Piovesan – Jardim Belo Horizonte Rua Doze – Jardim Belo Horizonte Avenida dos Palomos – em frente ao Recanto dos Lagos, local onde grande número de turistas visitam Avenida Joaquim Francisco de Assis – liga sentido São Judas à Baronesa – possui placa de sinalização Avenida Delfim Moreira de Melo – o local onde ainda resta pintura coincide com o estacionamento Rua Manoel Jesuíno de Carvalho – próximo ao pontilhão – é um local de grande fluxo de automóveis Rua Manoel Jesuíno de Carvalho Rua Humaitá – Várzea – aqui há a sinalização por meio de placas Rua 13 de Maio Rua 13 de Maio Rua Joaquim Chavasco – rua que liga a Avenida Perimetral à antiga rodoviária Rua Joaquim Chavasco Rua Joaquim Chavasco – próximo a antiga rodoviária Rua no Santo Onofre, onde o quebra-molas só foi colocado após uma tragédia. Já nota-se marcas de pneu no asfalto.
Luz no fim do túnel ou caso à parte?
Durante a realização das fotografias, encontrou-se uma obra recém-feita na Avenida Joaquim Francisco de Assis, ainda com a sinalização indicando aos motoristas para prestarem atenção.

Um segundo ponto positivo a destacar são as ruas que am próximo ao residencial Gargatá, local onde há muitas crianças morando, os quebra-molas estão com as pinturas visíveis e sinalizados.
Quebra-mola na Rua Manoel Jesuíno de Carvalho Quebra-mola na Rua Manoel Jesuíno de Carvalho Quebra-mola na estrada que liga a Santa Rita de Caldas Quebra-mola na estrada que liga a Santa Rita de Caldas Quebra-mola na Rua Manoel Jesuíno de Carvalho