Quem assiste à TV aberta por meio de uma antena parabólica tradicional, do modelo mais antigo, vai ter que substituir por outra para não perder o sinal. E, em muitos casos, essa troca é de graça. A expansão da tecnologia 5G no Brasil afetou o funcionamento de milhares de antenas parabólicas pelo país. Esses equipamentos operam em uma frequência semelhante à que a internet de quinta geração usa e, por isso, os sinais da TV aberta recebidos pelas parabólicas acabam sofrendo interferência.
Para resolver o problema, não tem outro jeito a não ser trocar a parabólica tradicional pela parabólica digital. E, para as famílias de baixa renda, a substituição dos equipamentos é feita de forma gratuita. Para ter direito à parabólica digital, a família precisa estar inscrita no CadÚnico, o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, e já ter em casa uma parabólica tradicional instalada e em funcionamento.
Quem ainda não fez a substituição, seja de graça ou não, precisa agilizar a troca para não perder o o ao sinal da TV aberta. Algumas emissoras desligarão o sinal que chega à parabólica tradicional já em agosto e, até dezembro, todos os sinais das parabólicas antigas serão desligados.
A interrupção do sinal é obrigatória e foi definida quando a Anatel, a Agência Nacional de Telecomunicações, criou as regras para o 5G entrar em operação no Brasil.
Parabólica tradicional x parabólica digital e outros modelos
Com a antena parabólica digital é diferente, porque ela opera em outra faixa, livre dessas interferências.
Você precisa conferir qual é o tipo da antena parabólica instalada na sua casa ou no seu prédio. Só precisa trocar se tiver uma parabólica tradicional. Elas são de um modelo mais antigo e bem fáceis de reconhecer. Por fora, tem um aro que pode chegar até 3 m de diâmetro e, no centro, tem uma tela e hastes.
Já a antena nova, a parabólica digital, é menor e é feita com uma chapa rígida. Elas tem a mesma das parabólicas das TVs por e precisa ficar apontada para o satélite. Se a sua é assim, não precisa trocar.
Outros modelos, como as externas conhecidas como “espinha de peixe” e as antenas internas, já têm sinal digital. Essas também não precisam ser substituídas.
Fonte: G1