Neste artigo aqui discutiu-se sobre a criação de empregos no município de Ouro Fino, onde no ano de 2.021 a cidade amargava um dos piores desempenhos na região. Agora, o intuito deste artigo será explorar os dados em uma visão mais próxima, com mais detalhes.
Conforme disponível no do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), serão trabalhadas abaixo três frentes: homem x mulher, grau de instrução e faixa etária. Todas elas dirão respeito a criação de emprego no ano de 2.021, de janeiro a julho.
Homem versus mulher
O Governo Federal disponibilizou dados até o mês de julho, onde foram registradas 1.203 issões e 953 demissões, fechando em um saldo de 250 novos empregos. Os homens foram mais contratados que as mulheres – 57 contratações a mais – no entanto, elas são bem menos demitidas, com 111 desligamentos a menos que os homens. Com isso, o saldo final de 250 novos empregos é predominado por elas, as quais dominam 61% das novas vagas.


Faixa etária
Já quanto a faixa etária é predominante a issão de pessoas entre 18 e 24 anos, chegando a 414 issões nos sete primeiros meses do ano de 2021, o que equivale a 34,4% das contratações totais. Contudo, em valores absolutos, esse mesmo grupo é onde ocorre os maiores desligamentos: 267 desligamentos (28,0%) do total.
Contudo, em questão de saldo, ou seja, na criação de novos vagas, o grupo de 18 a 24 anos é o que mais se dá bem com 147 novas vagas, o que é quase o triplo do grupo segundo colocado (30 a 39 anos: saldo de 54 vagas)
Dois grupos notórios são os da faixa etária de 50 a 64 anos e os de 65 anos ou mais, os mesmos já possuem número de issões ínfimo, somado a isso, os desligamentos são ainda maiores, o que finaliza com um saldo negativo, ou seja, em Ouro Fino o grupo de pessoas com 50 anos ou mais estão perdendo vagas de emprego.


Grau de instrução
No que diz respeito ao grau de instrução, pessoas com ensino médio completo são predominantes tanto das issões, desligamento e no mais importante no saldo.
