O feriado de 12 de outubro tem uma razão religiosa para existir, dentro da tradição católica brasileira: para a Igreja, a data é dedicada a Nossa Senhora da Aparecida, santa considerada a padroeira do Brasil.
Nossa Senhora Aparecida é o nome que acabou sendo dado a uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, que teria sido encontrada em outubro de 1717, por três pescadores no Rio Paraíba do Sul em São Paulo.
Como a santa foi “aparecida”, a alcunha logo pegou. O episódio foi considerado um milagre – e logo outros fatos relacionados à santa foram sendo narrados, como a “Santa dos Milagres”. De sorte que a pequena capela originalmente erguida, em 1745, para abrigá-la ou a atrair mais e mais romeiros, e o local aos poucos se transformou em uma cidade, Aparecida do Norte.
A Santa foi nomeada pela Igreja Católica como Padroeira do Brasil em 1930, mas feriado só foi oficializado por lei em 1980.
Em 1953, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) escolheu o dia como sendo dedicado a Nossa Senhora de Aparecida por três fatores:
– pela associação com a chegada dos espanhóis ao continente americano, em 12 de outubro de 1492;
– porque em outubro de 1717 três pescadores encontraram a imagem da Santa que viria a ser conhecida como Nossa Senhora de Aparecida no rio Paraíba do Sul;
– e por ser Dia das Crianças.
E consequentemente hoje, devido ao feriado, os devotos podem ir às missas de celebração a Nossa Senhora Aparecida pela primeira vez desde o início da pandemia, os devotos podem ir às missas de celebração a Nossa Senhora Aparecida no Santuário Nacional, em Aparecida (SP).
Os fiéis têm que respeitar os protocolos sanitários contra a covid-19. O uso de máscara é obrigatório tanto na Basílica quanto na área externa, assim como distanciamento social. Este ano, as missas acontecem com capacidade reduzida: apenas 2,5 mil pessoas, a Basílica acomodava 35 mil pessoas em tempos normais.